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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil |
O ministro Edson Fachin foi eleito nesta quarta-feira (13) para presidir o Supremo Tribunal Federal (STF) pelos próximos dois anos, tendo Alexandre de Moraes como vice-presidente. A posse da nova cúpula está marcada para 29 de setembro, após o término do mandato da atual gestão.
A escolha de Fachin seguiu o critério de antiguidade, tradição da Corte para definir seus presidentes e vices. "Nós continuaremos buscando fortalecer a colegialidade, a pluralidade, sempre aberto ao diálogo", afirmou Fachin após a eleição.
Com a nova posição, Fachin deixará de compor a Segunda Turma do STF, cedendo seu lugar ao ministro Luiz Roberto Barroso. A Primeira Turma, responsável por casos de grande repercussão como os atos de 8 de janeiro de 2023, manterá sua composição.
Currículo e ligação com Toledo
Edson Fachin, que já presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está no Supremo desde 2015, indicado pela então presidente Dilma Rousseff. Natural de Rondinha, no interior de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Fachin tem uma forte ligação com o Oeste do Paraná: ele nasceu em uma família de pequenos agricultores que se mudou para Toledo quando ele tinha apenas dois anos de idade.
O ministro permaneceu em Toledo até os 16 anos, quando se mudou para Curitiba para dar continuidade aos estudos. Formado em Direito pela PUC Paraná, Fachin possui pós-doutorado no Canadá, estudou na Alemanha e foi professor visitante na Inglaterra. De volta ao Brasil, atuou como professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e advogado antes de ser indicado ao STF.
Da Redação