Foto: Gilson Abreu/AEN

O relatório mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) referente ao mês de fevereiro de 2023 trouxe boas notícias para os produtores de soja do Paraná. Segundo o documento, a safra deste ano pode ser uma das maiores da história do estado, com uma produção estimada de 20,9 milhões de toneladas, volume ligeiramente superior ao obtido na safra recorde de 2019/20.

A área cultivada também apresentou aumento em relação à safra anterior, com uma expansão de 1,5%, totalizando 5,76 milhões de hectares plantados. No entanto, o cenário no campo é misto, com a região Oeste sofrendo um impacto maior do clima, o que prejudicou a expectativa de produção normal. Por outro lado, as regiões Sul e Norte devem ter uma produção dentro da normalidade ou até mesmo superando as expectativas iniciais.

Apesar do cenário de maior produção, a pressão sobre os preços da oleaginosa é grande. Em fevereiro, o preço médio da saca de 60 kg fechou cotado a R$ 158,14, o menor preço dos últimos 12 meses e 14% menor que o preço de fevereiro de 2022. Essa queda nos preços se deve, em grande parte, à valorização do real frente ao dólar e ao aumento da oferta de soja no mercado global.

Para os produtores, a boa notícia é que, mesmo com os preços em baixa, a safra promete ser rentável graças ao aumento da produtividade. A expectativa é que a safra recorde compense os preços mais baixos e resulte em bons lucros para os agricultores paranaenses.

Em um contexto de recuperação econômica, a safra de soja do Paraná em 2023 pode ser um importante impulso para o agronegócio e para a economia do estado como um todo. Com uma produção recorde, os produtores têm a oportunidade de ampliar seus negócios e contribuir para o desenvolvimento regional.

Via: Juan Matoso/Destaque Toledo, com informações da SEAB/DERAL


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